Sexta - 10/05/02; Gate's Pub- 2ª Super Noite Senhor F: minha única noite sóbrio, não por opção, mas por que certas coisas não trabalham, como diria o the verve. Pois é, de novo faço resenhinhas dos shows.
NEM : não conhecia a banda de som, só de nome, e meio que não fazia idéia do que esperar do show até quarta ou quinta feira, que foi quando li em algum lugar(acho que naquele muralzinho do gate's) que o NEM era uma banda tipicamente influenciada por rock nacional, o que me fez pensar: Putz! É, porque qdo fala-se em rock nacional penso em legião e engenheiros pra baixo, e fiquei com muito medo, mas resolvi baixar lá cedo pra ver o show mermo assim, pq lembrava que o farrapo tinha tocado com eles e com o HTS lá em Go e tinham me falado bem. Pois é, fiz bem de pagar pra ver... a impressão inicial quando os vi no palco foi de que pelo menos bizarra a banda seria, já que contava com um cara que me lembrava os metaleiros do 1º ano no marista tocando guitarra, um outro guitarrista que era o próprio Pacey de dawson's creek(falando nisso, presença lamentável que tive que suportar lá) e um baixista que lembrava o carinha do phonopop, mas bem mais bizarro. Sei que qdo começaram a tocar curti até que bastante o showzinho deles, tocavam umas musiquinhas bizarras e tal, davam umas improvisadas oportunas e faziam bastante barulho nos momentos oportunos tb. Mandaram uma quase bossinha chamada Lucélia que foi bem bizarra, e bem massa por conseqüente. De fato foi uma boa ter pago pra ver.
Bois de Gerião : eu tava bem ansioso pra ver esse show, já que tinha gostado bastante do fest. protons e tava muito a fim de ouvir(e gravar) Virgínia dos Mutantes. Começaram com uma vinhetinha com uma guitarrinha fera que fazia-me perceber que Rafa ainda sente falta de tocar no prot(o)- quem não sentiria?!? Aí começaram com uma musiquinha lentinha e toda bonitinha pra depois emendarem com "dia de sábado", ao menos era a idéia inicial, só que pra não fugir a regra do festival, uma corda do baixo(que era do Pedro Iv(o)) arrebentou e fez o show ficar parado musicalmente falando, já que rolou um festival de propaganda, inclusive da bizarra festa de sábado. Com baixo trocado eles continuaram com o show divertido tocando altas musiquinhas legaizinhas e tal. Até que Rafa disse que ia tocar uma música duma banda que se ainda existisse com certeza estaria tocando no festival, o que por bizarrice minha me fez pensar em mutantes- ha! mera ilusão, na verdade me deixaram ainda mais feliz já que tocaram Oz! Sim, Oz! A escolhida foi shit bomb, já tocada no fest. do cult 22, mas dessa vez foi bem melhor.Depois mandaram a genial "triste fim da garota fivelinha clubber", feita meio que debochando dessas menininhas que baixam nos show deles e querem casá-los. Tocaram outros hits com a participação da "figura lendária" cochlar, tocando um teclado inaudível e foram levando o show com diversão e afins até o final. Foi um dos melhores da noite com certeza.
Cachorro Grande De novo esperava uma coisa e veio outra. Mas essa surpresa talvez tenha sido ainda melhor do que a do NEM, pois realmente esperava uma banda ruim mas inflada pelo hype gaúcho, mas o que vi foi uma banda de malucos impulsionados por orloff no gargalo. Um vocalista louco que pulava com um panderinho na mão batendo-o no teto e daí pra frente. O baterista era outro louco que aloprava(!) muito lá atrás deixando qualquer um no mínimo com um sorriso no rosto. O baixista falava umas paradas no microfone com neguinho do público tipo: "essa é praquele ali que pediu" ou então a que mais se repetiu: "mas todo a banda é gente fina". E o guitarrista, ah... o guitarrista. Tava com a guitarra mais massa que existe, igual a que o Thurston Moore mais usa(descobri em SP que o nome do modelo é Supersonic, até o nome é massa). Ele fazia solos louquíssimos pulando direto e ainda fazia um backing vocal tããão bizarro; e pra completar a apresentação ele trocou de guitarra pra tocar as últimas músicas, que por sinal foram enormes de tanta improvisação e fritação dos caras; até que depois de muita micorfonia e afins no final da última música, o tal guitarrista arremessa seu instrumento contra a parede atrás do baterista, e o que seria um gesto ultra-clichê tornou-se uma das cenas que ficarão marcadas na minha mente até sabe-se lá qdo, pelo show ter sido tão escroto.
Bidê ou Balde:
Encarando a Face do Mal
Sempre utilizando a luz natural
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